A Serra do Rio do Rastro é famosa por suas belas curvas e paisagens. Ela ficou ainda mais famosa por supostos registros de objetos voadores não identificados (OVNIs) capturados por drones. Esses registros foram feitos em plena luz do dia.
Esses fenômenos chamaram a atenção de especialistas em ufologia. Eles também viralizaram nas redes sociais. Isso reacendeu o debate sobre a presença de tecnologia desconhecida nos céus do Brasil.
Mas o que essas imagens realmente mostram? E por que a região da serra catarinense é um foco constante de avistamentos estranhos? Vamos conferir o caso dos OVNIs da Serra do Rio do Rastro.
O Vídeo que Desencadeou o Mistério
Em maio de 2025, o cinegrafista Wanderley Zandona, do canal wanzamhobby Drone, capturou imagens aéreas em 4K da Serra do Rio do Rastro. Ele queria registrar a beleza da região. Mas o que apareceu surpreendeu até mesmo ele.
Seus inscritos notaram três pontos metálicos se movendo muito rápido. Ao revisar as imagens, Zandona confirmou que havia objetos passando entre pássaros. Mas não tinham asas, hélices ou qualquer forma de propulsão visível.
Os relatos do operador
Zandona tem mais de 15 anos de experiência com drones. Ele tem um acervo de mais de 100 mil voos. Ele nega qualquer falha técnica e afirma que o vídeo é real.
“É uma bola. Literalmente é uma bola”, descreveu Wanderley, impressionado com a ausência de qualquer traço que remetesse a aeronaves ou drones convencionais.
“Aquilo é real. Não é reflexo, não é falha, não é efeito visual. É algo sólido, físico, que estava lá”, disse Zandona. Ele explicou que o drone estava estabilizado, com a câmera voltada para o solo.
Wanderlei ficou surpreso ao ver o vídeo em casa. “Quando olhei no computador, até me arrepiei”, relatou. Ele descartou a possibilidade de serem pássaros.
O Que Dizem os Especialistas?
Análise Técnica do Grupo de Pesquisa Ufológica de SC
O Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina (GPUSC) analisou os vídeos. Eles divulgaram um parecer técnico:
- Velocidade estimada: superior a 500 km/h.
- Formato: esférico ou ovalado.
- Cor: cinza metálica.
- Trajetória: os três objetos seguiram rota similar em direção aos paredões rochosos da serra, onde desapareceram abruptamente.
- Interação com a fauna local: os pássaros reagiram à passagem dos objetos, demonstrando comportamento de alerta — o que reforça que não se tratava de elementos naturais.
O ufólogo Luiz Prestes acha que o vídeo pode mostrar artefatos não humanos. “Há muitos relatos de avistamentos semelhantes na região, especialmente nos cânions.
O que torna este caso único é a nitidez do registro em vídeo, o que é raro e extremamente valioso para nossas investigações”, afirmou.
Segundo Prestes, fenômenos semelhantes foram vistos em outras partes de Santa Catarina. Os objetos são prateados de dia e avermelhados à noite.
Relatos de desaparecimentos súbitos são comuns em lugares com muitas curvas, como os cânions do Funil, do Portal e do Espraiado.
Por Que Não São Drones ou Aviões?
Os especialistas descartam a hipótese de drones ou aeronaves de pequeno porte pelos seguintes motivos:
- A velocidade ultrapassa os limites operacionais de drones civis.
- Ausência total de asas, luzes de navegação, braços ou hélices.
- Trajetória estável e fluida, incompatível com balões ou artefatos meteorológicos.
- Nenhum ruído foi identificado nas filmagens.
A Serra do Rio do Rastro como Zona Ativa de Avistamentos
A região de Bom Jardim da Serra e arredores já chamou a atenção de ufólogos antes. Casos semelhantes foram relatados em:
- Cânion do Funil
- Cânion Espraiado (Urubici)
- Cânion do Portal
- Áreas próximas a Orleans, Grão-Pará e Alfredo Wagner
O GPUSC já registrou mais de 30 ocorrências visuais de esferas metálicas e luzes vermelhas. Isso aconteceu nos últimos dez anos.
Por que os Cânions?
As formações geológicas da Serra do Rio do Rastro criam profundas gargantas rochosas. Muitos relatos indicam que os objetos parecem “desaparecer”. Ufólogos acreditam que possa haver um “ponto de acesso” ou padrão de movimentação, ainda sem explicação científica.
O Impacto nas Redes e a Reação do Público
Depois do vídeo em 4K no YouTube, o canal de Wanderley Zandona ganhou muita audiência:
- O vídeo original alcançou 450 mil visualizações em menos de uma semana.
- Muitos internautas compartilharam suas experiências semelhantes na região.
- O assunto foi muito discutido em fóruns voltados ao tema.
O Que Está Por Vir?
Com os vídeos sendo analisados por ufólogos, surgem novas perguntas:
- Os objetos têm origem terrestre ou são tecnologias não reveladas?
- Existe uma rota específica de entrada e saída entre os paredões da serra?
- Há relação entre os objetos e os campos eletromagnéticos da região?
Considerações Sobre o Caso dos OVNIs da Serra do Rio do Rastro
O caso dos OVNIs na Serra do Rio do Rastro é um dos mais intrigantes da ufologia recente no Brasil. A clareza das imagens, a velocidade dos objetos e a falta de explicações plausíveis são marcantes. Nesse momento, a ciência e o ceticismo caminham lado a lado.
O vídeo continua gerando debates sobre o que realmente aconteceu. Para alguns, pode ser um caso de interpretação exagerada ou um fenômeno atmosférico incomum. Para outros, é uma das evidências mais fortes de atividade aérea não convencional no Brasil.
Por enquanto, a Serra do Rio do Rastro é um mistério. Até que se prove o contrário, os céus continuarão a despertar a curiosidade humana, impulsionando-nos a investigar o desconhecido.
Perguntas Frequentes Sobre OVNIs
O que significa a sigla OVNI?
OVNI significa Objeto Voador Não Identificado. É qualquer coisa que voa e não se pode identificar logo. Isso não quer dizer que seja uma nave de alienígenas. Mas sim, algo que ainda não sabemos o que é.
OVNI é o mesmo que disco voador?
Não exatamente. O termo “disco voador” veio de relatos de objetos circulares no céu, como o de Kenneth Arnold em 1947. Já “OVNI” é mais amplo. Pode ser qualquer objeto aéreo que não se identifique.
Os governos realmente investigam os OVNIs?
Sim. Muitos governos, como dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Brasil, têm departamentos para estudar OVNIs. No Brasil, por exemplo, houve o projeto Operação Prato na Força Aérea nos anos 1970. Eles liberaram documentos sobre isso.
Existe algum documento oficial do governo brasileiro sobre OVNIs?
Sim. O Arquivo Nacional do Brasil liberou muitos relatórios da Força Aérea sobre OVNIs. O caso mais famoso foi a “Noite Oficial dos OVNIs” em 1986. Caças da FAB foram enviados para interceptar objetos não identificados sobre São Paulo e Rio.
É verdade que a NASA e o Pentágono reconhecem OVNIs?
Sim. Em 2020 e 2021, o Pentágono mostrou vídeos de pilotos da Marinha dos EUA com objetos voando de maneira desconhecida. Eles chamaram de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs). A NASA também criou um comitê para estudar esses fenômenos cientificamente em 2023.
Como saber se um OVNI é realmente algo extraterrestre?
Muitos OVNIs têm explicações comuns, como balões meteorológicos ou drones. Mas aproximadamente 5% ainda não sabemos o que são. Isso faz muitas pessoas questionarem a existência de tecnologia não humana.
É possível registrar um OVNI em vídeo ou foto?
Sim, muitas pessoas registram OVNIs todos os dias. Mas a maioria não é boa o suficiente para análise. Para registrar melhor:
- Use câmeras com bom zoom e estabilização
- Evite gravar contra o sol ou fontes fortes de luz
- Tente incluir algum ponto de referência (montanhas, árvores, prédios)
- Se possível, grave com mais de uma câmera ou peça que outra pessoa grave também
Como diferenciar um OVNI de um drone?
Drones comerciais têm luzes piscantes e fazem ruídos de hélices. Eles têm alcance limitado e trajetórias mais previsíveis. Já um OVNI pode apresentar movimentos erráticos e mudanças abruptas de direção e velocidade.
Um OVNI pode deslocar-se sem som perceptível. Eles também podem emitir luz incomum ou não emitir luz.
A Serra do Rio do Rastro é uma área conhecida por avistamentos de OVNIs?
Na região sul do Brasil, especialmente em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, houve muitos relatos de aparições misteriosas. A Serra do Rio do Rastro é um local famoso por esses fenômenos. O vídeo viral do operador de drone Wanderley Zandona chamou a atenção para o local.
O que dizem os psicólogos sobre quem vê OVNIs?
Ver um OVNI não significa que a pessoa esteja com problemas mentais. Muitos profissionais, como pilotos, militares e cientistas, relatam avistamentos. Eles são altamente treinados.
Os psicólogos analisam como a mente humana processa essas experiências. Ela pode interpretar luzes ou sons de maneiras distintas, especialmente em situações de estresse.
Outros países também veem OVNIs com frequência?
Sim, registros de OVNIs existem em todos os continentes. Países como México, Chile, Canadá, Rússia, Japão, Inglaterra e Índia têm centenas de relatos. Muitos são confirmados por radar ou avistamento por múltiplas testemunhas.
O fenômeno é global e contínuo, o que aumenta o mistério sobre sua origem.
Os cientistas levam a sério os relatos de OVNIs?
Muitos cientistas ainda são céticos devido à falta de provas concretas. No entanto, a liberação de documentos oficiais e vídeos verificados tem mudado isso. Agora, alguns setores acadêmicos estão mais abertos ao tema.
Isso inclui áreas como física, astronomia, psicologia e ciência de dados.
O que é UAP?
UAP significa Unidentified Aerial Phenomena, ou Fenômeno Aéreo Não Identificado. Esse termo é usado pelo Pentágono e pela NASA para evitar a ideia de naves alienígenas.
É possível que existam civilizações mais avançadas visitando a Terra?
O universo é tão vasto que a vida inteligente provavelmente não é exclusiva da Terra. Estima-se que existam bilhões de planetas habitáveis na nossa galáxia. Isso não prova visitas, mas mantém a hipótese aberta para muitos cientistas.
Sugestão de Leituras
- Óvnis no Brasil: o que foi a Operação Prato, investigação da ditadura sobre fenômenos ufológicos. André Bernardo. BBC Brasil.
- O que se sabe sobre as luzes ‘não identificadas’ vistas em Porto Alegre. Renata Okumura. Estadão Conteúdo. Reprodução GZH/ClicRBS.
- Ecoturismo em Santa Catarina: 4 Lugares Imperdíveis. Caminho Latitude.
- Viagens no Brasil: 10 lugares sensacionais para 2025. Caminho Latitude.